23 de janeiro de 2009

A carne


Não encontro palavras para descrever o tão majestoso espetáculo que sucumbia o meu ser e vislumbrava os meus olhos perante mares, dores, agonia e o majestoso amor...

Ah! Senhora dos Afogados. Afogadas por muitos contratempos, brigas, raivas, por muitos esforços (de alguns, como sempre falam) e de desencontros por outros (principalmente essa que vos escreve) e que se afoga em verdade e entristece. Hoje percebo o quão grande és.

Ah!Moema, tão singela Moema, que sua carne fatal a desnuda diante do destino, carne que odeia a morte, e então treme sua beleza.

Paulo, d. Eduarda e Vendedor de Pentes... Seres de carne sem defesa, carne da cova, nua em face do destino....
O sol na planície, como leão de anca ferida,
crispando como este homem (Vendedor de Pentes)
que medita na morte.
Enchendo a minha alma daquilo que outrora eu deixei de acreditar...
Todos morreram, menos as mãos...


DAIANE DE SOUZA - Atriz

Foto: autor desconhecido.

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