15 de janeiro de 2009

PROVOC-AÇÕES - OFF-CINA I











O delírio é superior ao bom senso. Estamos salvos!

PROVOC-AÇÕES - OFF-CINA I







Luz(ir) para lugar nennhum:

- Para onde vamos?
- Para onde vamos?
- Mulheres do cais.
- Piedade para estes seres aburdos.
- Piedade e misericórdia.

PROVOC-AÇÕES - OFF-CINA I




Vamo comê! Atores devorando as maçãs apodrecidas que Alfredo Jr achou no final da feira.

PROVOC-AÇÕES - OFF-CINA I





Aquecimento dos qorpos santos

29 RAPIDINHAS BEM RÁPIDAS

[01] Hoje entraremos no processo de montagem.
[02] Serão oficinas ministradas por Alfredo
[03] No colégio Educandário Oliveira Brito.
[04] Essa primeira oficina chama-se Provocações.
[05] Participarão apenas nós, os atores da Farinha.
[06] Portanto, vagas encerradas e não-abertas!
[07] Elas (as oficinas) irão até o domingo.
[08] Domingo Legal nem Domingão do Faustão terão a nossa audiência.
[09] Hoje e amanhã: oficinas de preparação do ator.
[10] Sábado e domingo: apresentação individual, isto é, apresentação de personagem.
[11] As personagens foram retiradas da peça Senhora dos Afogados (somente do 3º ato), do velho Nelson.
[12] Depois de o diretor escolher as melhores mostras, montaremos a mostra total de Senhora dos Afogados.
[13] Que está prevista para ter sua primeira (talvez a única) apresentação em Março.
[14] Como ninguém tem dinheiro, a comemoração do passei-no-vestibular de Carla Soares e Graziela Gama (ambas aspirantes a historiadoras) nem foi articulada.
[15] O passei-no-vestibular é uma chatice total, uma foda ao contrário.
[16] Não vou ensaiar, estarei fazendo um trabalho. Não posso, prova amanhã.
[17] Paralelo à montagem da I MOSTRA, estamos na gestação de um novo texto.
[18] E, como toda suruba, é uma merda total.
[19] Alguns adiantados no processo, outros nem leram as primeiras linhas do texto.
[20] Mas a orgya é imensa.
[21] Nesta semana, assistimos ao Ensaio Sobre a Cegueira, do Meireles.
[22] Sem refri, sem pipoca, sem petisco nem biscoito.
[23] Por quê...?
[24] Estávamos na casa da fome: a house do diretor.
[25] Bom, voltaremos mais tarde.
[26] Talvez mais provocados.
[27] Ou não.
[28] Tchau & bênção.
[29] BJOBAND!

6 de janeiro de 2009

QUANDO O ARTISTA E O PÚBLICO ENVELHECEM


Com o passar dos tempos as pessoas vêem-se cada vez mais velhas e cheias de rugas, com seus cabelos brancos, sem vida...

Aí vem as perguntas: se eu vivi durante a minha “vida”. O que eu fiz e se fiz de fato algo de bom pra mim mesma ou para aquele que me cerca. Mas como seria viver para certas pessoas de idades variadas? Ou no fim dela? Hoje, ao assistir ao primeiro capítulo da minissérie Maysa, notei o desespero e a agonia daquela cantora por viver para a sua arte, sem pedir dinheiro em troca. Ela só pede a atenção de seu público, dinheiro é conseqüência.

E é isso que se passa nas cabeças de certos alguéns, viver só de passagem ou marcar as vidas de outras pessoas com sua arte seja falada, desenhada, atuada ou escrita. Eu quero viver até onde der, mas enquanto esse dia não chegar eu quero viver de meu vicio, de meu destino, de minha desgraça tão constante e agoniada. Sem pedir absolutamente nada em troca, dinheiro é conseqüência, fama... Quero agradar meu público e ser reconhecida naquilo que de fato sei fazer. Esse é o grande prazer do artista: a valorização de seu trabalho, o reconhecimento, O APLAUSO. Essa paixão me parte ao meio, não passo um dia sequer sem ouvir falar sobre. Quero viver de minha arte atuada, meu TEATRO, minha vida. Quero sim poder chegar à idade mais avançada possível e poder dizer que de fato vivi, e marquei a vida de outros seres com a minha arte.

CARLA SOARES - Atriz

2 de janeiro de 2009

Teatros e Personagens


Que teatro é esse da vida em que as pessoas encenam tantas loucuras que às vezes nem precisamos de esforços para se montar as personagens?! Ele vem assim de dentro de nós, do nada. Sem uma preparação, mas que mesmo assim se torna uma personagem bem determinada a fazer seu papel e, sem que o público note, desempenha suas habilidades de mostrar e não mostrar seus objetivos. Mas quem é ela? Essa personagem loucamente desenvolvida na gente, que mesmo sem demonstrar seus sentimentos sai por ai atuando e mostrando ser apenas ela mesma e mais ninguém! Mas seria uma farsa ser ela apenas e ninguém mais? Só para sair de um momento de cabeça erguida e orgulhoso, como se estivesse saindo de uma batalha, e vencedor? Mas algumas personagens são assim mesmo... Fico por aqui, deixando que essa personagem me venha muitas outras vezes para que eu e outras pessoas possamos entendê-la e dar resposta às varias perguntas que serão feitas! Quero ser mais uma dessas personagens, literalmente cheia de sentimentos.


EDNAEL MARCOS - Ator